quinta-feira, 29 de maio de 2014

Actividade Cultural - a S. U. R. A.

O União Recreativo e Desportivo de Arranhó, nasceu em 28 de Novembro de 1976, com a fusão da Sociedade União Recreativa Arranhoense (fundada em 18 de Maio de 1939) com o Clube Desportivo Arranhoense (fundado em 28 de Maio de 1952). (in Facebook )



O Boletim Informativo do U.R.D.A. teve o prazer de entrevistar o Sócio Nº 1 da nossa Colectividade e Presidente da Assembleia Geral, o Sr. José Munhoz Frade.
Sócio fundador da Sociedade União Recreativa Arranhoense (SURA), tem desde sempre demonstrado uma grande dedicação à nossa Colectividade. Ausente no Brasil durante longos anos, logo que pôde prontificou-se a colaborar com todas as Direcções que tem passado pelo U.R.D.A.. 



P – O que sente por ser o Sócio Nº 1 da SURA?
R – É naturalmente com muito agrado que sinto ser o Sócio Nº 1 da Colectividade, agrado que se baseia no facto de ter sido o fundador da mesma. O que com outros sonhámos levar por diante, esta aposta, e muito embora o sonho não esteja ainda totalmente realizado, é certo que muito já se fez, por isso tenho motivo para estar contente, pelo dinamismo que as Direcções que teem passado teem vindo a manifestar.

P – Há anos que vem desempenhando o cargo de Presidente da Assembleia Geral. Sente-se honrado por isso?
R – É bem verdade que sim, sinto-me na realidade muito honrado pelos convites que as várias Direcções me têm feito nesse sentido. Por isso digo me sinto muito honrado pela distinção que me tem sido demonstrada, facto que com os anos que tenho de sócio me levam a sentir distinguido com apreço e respeito por todos e especialmente pela Colectividade.

P – Esperava que o actual Grupo Directivo o convidasse para continuar a desempenhar o cargo?
R – Embora entendesse que deveria ser substituido mas pelo conhecimento que tenho das pessoas que iriam compor o elenco, tudo me levou a pensar que seria convidado e, por se tratar de pessoas que me merecem o maior respeito e amizade, e porque entendo que se trata de um grupo de pessoas competentes para dirigir os destinos da Colectividade, entendi que não deveria recusar o convite.

P – Todos os sócios da nossa Colectividade sabem que o senhor dispensa um cuidado e uma amizade muito especial ao sector musical, não só por ser um ex-executante, mas também por provas dadas nos últimos tempos aquando da criação da Escola de Música. Será que a dita Escola está no seu todo a corresponder àquilo que porventura anteriormente supôs?
R – Não o entendo totalmente correspondido, já que a meu ver devo dizer que não contava com um factor que infelizmente ainda se encontra enraizado nas pessoas, nomeadamente um certo individualismo, que sem dúvida prejudica sempre os fins colectivos. No entanto faço um reparo no que respeita aos elementos do actual conjunto filho de um impulsionamento dado ultimamente, porquanto noto sensivelmente o tal individualismo, como lamento que a Escola na sua essência “aprendizagem de música solfejo” tenha sofrido uma paragem, o que consequentemente decerto provocará um vácuo a médio prazo.

P – Qual o desejo que a médio prazo gostará de ver realizado na nossa Colectividade?
R – Sem dúvida a ampliação da Sede e com prioridade logo que fosse possível a sala destinada à Biblioteca, de molde a que oferecesse condições de sossego, de comodidade, por forma a que os utentes desta a possam usar convenientemente, como ainda isso mesmo fizesse com que os mesmos respeitassem e dignificassem o local destinado a esse fim.

P – Aceitou de bom grado o aparecimento do nosso Boletim?
R – Sem dúvida, antes enalteço, por se tratar de um Órgão modesto, mas que concerteza dentro das suas limitações decerto fará o seu papel de Cultura e informação local, como ainda da vida da Colectividade.

P – Para terminar gostaria de mencionar nesta entrevista algo que porventura não tivesse sido perguntado?
R - Pois para terminar, naturalmente que muita coisa haveria que eu gostaria de mencionar, não será possível devido por certo a espaço, mas não deixarei de aproveitar esta ocasião para fazer um apelo a todos os sócios do URDA, no sentido do máximo de colaboração a dar às Direcções que foram passando por esta casa, sempre todo o apoio sem reservas de determinados pensamentos derrotistas, mas sim encarando só a causa da Colectividade: o seu bom funcionamento e consequentemente um connnvívio digno duma Comunidade que se preza de ser para bem de todos os Arranhoenses.

Arranhó, 26/6/83

A. Reis

(Para mais informação, veja-se o site da URDA )

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